A avaliação do banco foi divulgada aos clientes nesta terça-feira (28).
Como se sabe, as empresas apresentaram uma nova oferta, agora de R$ 16,5 bilhões. Com isso, pretendem desbancar a Highline Brasil, que pulou na frente, na preferência da Oi, por oferecer o melhor preço.
Embora o valor não tenha sido revelado, sabe-se que a Oi não espera menos que R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis.
A dúvida, contudo, é se a companhia pode receber novas ofertas, já que assinou um contrato de negociação exclusiva com a Highline, válido até 03 de agosto. De qualquer modo, o Santander acredita que o consórcio de operadoras tem grandes chances de vencer a parada.
Sinergias jogam a favor
“Mantemos as opiniões de que uma oferta de consórcio é o vencedor mais provável devido a sinergias significativas decorrentes de reparos no mercado, economia de investimentos e evasão de investimentos – tudo isso improvável com um potencial novo participante”, afirma Maria Tereza Azevedo, que assina o comentário enviado aos clientes do Santander.
“Também destacamos que o Brasil é o principal mercado e núcleo da estratégia da Telecom Itália, Telefônica e América Móvil, o que reforça a visão de que eles usariam seu poder de fogo para evitar riscos potenciais à melhoria da estrutura do mercado”, observa.
Ainda que o desfecho da disputa esteja em aberto, o Santander destaca que, pelo menos, um efeito prático a nova oferta já acarreta.
“Embora haja pouca visibilidade de como a Oi responderá a essa mudança, esperamos que ela definitivamente adicione pressão sobre a Administração para apresentar aos credores a melhor oferta financeira”, diz.
Fonte: MoneyTimes (28/07/2020)
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