A disputa pelos ativos da Oi celular – 34 milhões de clientes, frequências de 1,8 GHz, de 850 MHz e de 900 MHz e da infraestrutura – se acirra, com a nova oferta apresentada ontem, 27, à noite pelas três grandes operadoras de telecomunicação: Claro,TIM e Vivo.
Há ainda um novo compromisso na proposta, que vai além dos ativos móveis: contrato de uso de longo prazo com a UPI de infraestrutura da Oi.
A disputa pelos ativos da Oi celular – 34 milhões de clientes, frequências de 1,8 GHz, de 850 MHz e de 900 MHz e da infraestrutura -aumenta, com a nova oferta apresentada ontem, 27, à noite pelas três grandes operadoras de telecomunicação: Claro,TIM e Vivo.
As três bells ofereceram R$ 16,5 bilhões pela Oi Celular, R$ 1,5 bilhão a mais do que o preço mínimo estipulado pela companhia. A Oi já havia concedido o direito de exclusividade para a empresa norte-americana Highline até o dia 3 de agosto. O leilão de venda de ativos só ocorrerá depois que a Assembleia Geral da Oi aprovar a nova proposta de plano de recuperação judicial.
Recursos de longo prazo
As três bells instaladas no país ofereceram também uma nova fonte de receitas firme para o grupo Oi, que é a garantia de que usarão a infraestrutura da operadora por longo prazo. O novo modelo de negócios da Oi está calcado na venda de sua capacidade de rede de banda larga, e ter contrato firme com os três maiores demandantes de infraestrutura do País já pode significar um bom começo para essa nova Oi.
Claro, TIM e Vivo insistem porém, que a oferta está condicionada a eles serem os primeiro ofertantes no leilão que será promovido pela empresa.
Diz o comunicado:
“Tal proposta conjunta, considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi, contratos de longo prazo para uso de infraestrutura. A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes, sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como primeiro proponente, com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro no processo competitivo de venda do negócio móvel do Grupo Oi”, informaram Claro, Vivo e TIM em comunicado.
Fonte: Tele.Síntese (28/07/2020)
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