terça-feira, 18 de agosto de 2020

TIC: Receita da Padtec, agora sem unidades de soluções submarinas e comutadores óticos, cai 12,9% no 2º trimestre

     

A maior parte do resultado veio das vendas de produtos DWDM, que somaram R$ 55,5 milhões, 9,5% menos que um ano antes.

A fabricante de equipamentos ópticos Padtec divulgou na sexta-feira, 14, os resultados financeiros do segundo trimestre. A empresa registrou queda nas receitas de 12,9%, em relação ao mesmo período de 2019. Ao todo, a companhia vendeu R$ 67,66 milhões.

A maior parte do resultado veio das vendas de produtos DWDM, que somaram R$ 55,5 milhões, 9,5% menos que um ano antes. No segmento Serviço Premium (de suporte à instalação) somaram R$ 12,15 milhões, também queda de 9,5%.

No segundo trimestre de 2019 a empresa ainda possuía a unidade de soluções submarinas, que foram vendidas e, neste ano, portanto, não gerou receita. Ano passado, de abril a junho, tal unidade faturou R$ 2,9 milhões.

No 2T20, os custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados somaram R$ 33,0 milhões, 8,1% abaixo do trimestre anterior e 21,2% menor que no 2T19. Apesar da variação cambial observada nos períodos ter pressionado negativamente os custos da Companhia, a redução de jornadas e salários dos empregados por 90 dias, em concordância com a MP 936, contribuiu de forma positiva para os custos no 2T20.

A empresa encerrou o trimestre com lucro de R$ 1,45 milhão. Um ano antes, o lucro gerado foi de R$ 4,82 milhões – uma queda, portanto, de quase 70%. A empresa diz considerar, porém, o EBITDA Gerencial como métrica melhor para avaliar o resultado final. O EBITDA Gerencial alcançou R$ 5,9 milhões no 2T20, com margem de 11,5%.

O Ebitda Gerencial corresponde ao lucro líquido, acrescido do imposto de renda e contribuição social, das despesas de depreciação e amortização e do resultado financeiro. Desse número, foram descontados os efeitos não recorrentes das vendas das unidades de negócios OTN Switch e Sistemas Submarinos realizadas em 2019 e o ajuste a valor presente das operações de financiamento de vendas baseadas no princípio de cessão de crédito alocadas, que deixou de existir a partir do 1T2019 devido à redução no ciclo financeiro do recebimento dessas vendas.

Fonte: Tele.Síntese (17/08/2020)

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