Índice Global de Inovação do país em 2022 fechou em 32.5 pontos, ficando em 54º lugar no ranking mundial; resultado representa avanço de três posições em relação a 2021.
Os resultados do Índice Global da Inovação (IGI) 2022 mostram que o Brasil tem o segundo melhor desempenho entre os países da América Latina, com 32.5 pontos. Os dados foram publicados pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês), nesta quinta-feira, 29.
Entre os países vizinhos, o Brasil perde apenas para o Chile, que pontuou 34.0 no índice, mantendo a liderança de 2021. Já os brasileiros avançaram duas posições em comparação ao ano passado, quando estavam em 4º lugar regionalmente.
Já no ranking mundial, o Brasil ocupa o 54º lugar, o que representa um avanço de três posições em relação a 2021. O topo segue da Suíça, com 65.5 pontos. Veja os principais resultados abaixo:
Ranking mundial
Ranking na América Latina
Os pontos fortes do Brasil
O IGI é calculado a partir da média de dois subíndices. Um deles, chamado de Insumos de inovação, avalia os elementos da economia que viabilizam o desenvolvimento da inovadoras, agrupados em cinco pilares:
- Instituições;
- Capital humano e pesquisa;
- Infraestrutura;
- Sofisticação do mercado; e
- Sofisticação empresarial.
O outro subíndice, que é o Produtos de inovação, trata do resultado efetivo das atividades inovadoras no interior da economia e se divide em dois pilares: Produtos de ciência e tecnologia e Produtos criativos.
O melhor desempenho do país a nível mundial foi no pilar de Sofisticação do mercado, especificamente no aspecto de "Crédito interno ao setor privado, per capita". Veja os pontos positivos e negativos do Brasil de acordo com o relatório.
Pontos fortes
Pontos fracos
Banda larga fixa e móvel
O relatório do Índice Global de Inovação também traz um destaque para o crescimento da banda larga entre os países. Atualmente, 17 em cada 100 habitantes estão conectados à banda larga fixa, em comparação com 9 em cada 100 habitantes em 2011 – uma alta de 5,7%.
Já quando se fala em banda larga móvel, o aumento é ainda maior, de 7,6%. Apesar disso, o estudo alerta que "a adoção foi surpreendentemente lenta nos últimos três anos, sugerindo saturação", mesmo que "reconhecidamente em altos níveis de penetração".
Apesar de identificar a desaceleração do crescimento da banda larga móvel, o relatório entende que "a velocidade e eficácia da implantação de internet e banda larga em todo o mundo é uma das mais bem sucedidas da história".
Acesse o relatório completo, em inglês, neste link.
Fonte: TeleSíntese (29/9/2022)
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