Vivo, TIM e Claro já passaram à fase seguinte da tentativa de pagar menos que o combinado pela Oi MóvelDiante da reação da Oi, que não aceita o corte de R$ 3,2 bilhões no preço pela operação móvel, as empresas compradoras anunciaram nesta segunda, 3/10, que darão início ao procedimento junto à Câmara de Arbitragem do Mercado da B3.
“Suportado por robusto laudo econômico-financeiro preparado por seus assessores independentes, a TIM informou ao mercado o procedimento a ser seguido, na forma do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, para a solução de uma eventual controvérsia quanto ao montante do ajuste ao Preço de Fechamento Ajustado proposto”, disse a empresa em comunicado à CVM.
O movimento, como apontado pela Vivo, também em comunicado ao mercado, se deu “tendo em vista o manifesto descumprimento pela Vendedora de determinados termos do Contrato após a troca de notificações acerca do Ajuste de Preço”. As compradoras alegam que a Oi investiu menos do que prometeu e deixou de brigar por clientes depois de acertada a venda da operação móvel.
Em 19 de setembro, Vivo, TIM e Claro comunicaram terem refeito cálculos e decidido pagar um valor menor que o previamente acertado pela Oi Móvel: R$ 3,186 bilhões à menos, um desconto de 20% sobre os R$ 15,9 bilhões do negócio. De sua parte, a Oi reclamou. Também em comunicado, a empresa disse que “discorda veementemente”, aponta erros de cálculos e equívoco de metodologia no mencionado laudo econômico-financeiro, elaborado pela KPMG.
Vale lembrar que R$ 1,44 bilhão do total agora discutido já ficaram retidos pelas compradoras, portanto, o efeito prático, por enquanto, é um pedido para que a Oi devolva R$ 1,74 bilhão, sendo R$ 768,97 mil para a TIM (portanto, R$ 1,4 bilhão a menos); R$ 587 mil para a Vivo (totalizando R$ 1,07 bilhão menos que o inicialmente acertado); e R$ 383,46 para a Claro (para um corte total de R$ 708,15 mil).
Fonte: Convergência Digital (03/10/2022)
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