sexta-feira, 12 de maio de 2023

TIC: Até o Serpro está de olho na Telebras, agora com nova presidência




Já está na Casa Civil da Presidência, o pedido de nomeação do funcionário do Serpro, Nauro Luiz Scheufler, para ocupar a Diretoria de Tecnologia e Operações da Telebras. Ele é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) e o titulo de “Master of Engineering: Internetworking pela Dalhousie University de Halifax, Nova Scocia – Canadá”.

No Serpro Nauro vinha atuando como Coordenador de Infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicações e segundo técnicos da empresa ele teve participação na montagem e estruturação da Infovia Brasília, a rede gerida pelo Serpro que atende a diversos órgãos do governo. Nauro também atuou na montagem das redes metropolitanas da estatal em Porto Alegre, Salvador, Natal e Cuiabá, além do Macapá, Rio Branco e Boa Vista.

Competência para o cargo ele tem. Resta saber qual será a sua missão ao assumir uma diretoria técnica na Telebras. Como futura gestora da rede privativa do governo ela será a principal concorrente da Infovia do Serpro na disputa pelos contratos de rede do governo. Será que Nauro teria perfil para atuar como um “infiltrado” numa estatal concorrente?

Mistério...!

Sobre a nova presidência da Telebras

O governo Lula decidiu substituir o presidente da estatal Telebras, Jarbas Valente, indicado pelo PSD de Gilberto Kassab, por Frederico de Siqueira Filho, diretor de Vendas Corporativas da Oi Soluções, empresa que não consegue encontrar soluções para a própria sobrevivência. No mercado, a substituição foi interpretada como “raposa da Oi no galinheiro”. A Telebrás, como a Oi, ainda existe pela teimosia: extinta durante a privatização da telefonia, no governo FHC, a estatal foi ressuscitada nos governos do PT.

A escolha de “Fred” levanta a suspeita no mercado de que a interferência é para manter viva a agonizante Oi, às custas de quem paga impostos.

A intervenção do governo Lula objetivaria “salvar” a empresa considerada tecnicamente falida, com passivo que soma quase R$ 45 bilhões.

A Oi é velha conhecida do noticiário sobre corrupção nos primeiros governos Lula, que incluiu o envolvimento de um filho do presidente.

Fonte: Carta Capital e JC online - Claudio Humberto (10/05/2023)

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