A IA enfim chega ao Instagram, Facebook e WhatsApp
Funções de inteligência artificial começarão a chegar ao Instagram, Facebook e WhatsApp a partir desta quarta-feira (9) no Brasil. Segundo a Meta, o lançamento será gradual.
Agora, será possível gerar textos, imagens e fazer pesquisas dentro dos aplicativos. Outra das funções, oferecida durantes alguns dias meses atrás, é o gerador de figurinhas.
↳ A Meta também lançará uma versão web da IA.
Atraso. A companhia de Mark Zuckerberg culpou uma decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pela demora de três meses no lançamento da tecnologia.
O órgão brasileiro criticou a coleta de dados em perfis abertos do Facebook e Instagram sem opções claras para usuários negarem esse uso e barrou a atualização. Após um acordo, a Meta facilitará a recusa.
Lá fora. Países da União Europeia seguem restringindo as funções, pelos mesmos motivos. Por outro lado, o serviço no Reino Unido será lançado nesta semana e, nos Estados Unidos, a liberação ocorreu em abril.
Como usar. A Meta AI estará disponível nos chats do WhatsApp e nas abas de mensagem do Instagram e Facebook.
Para acessá-la, basta clicar no ícone de escrever nova mensagem no canto superior direito e depois na opção "criar um bate-papo com IA".
Também é possível acionar o Meta AI em conversas com amigos e em grupos, utilizando o comando @Meta AI.
O que a Meta tem. A inteligência artificial das redes sociais é baseada na tecnologia Llama 3.1, que é o motor usado para gerar o conteúdo. Entenda aqui o que eles são.
O principal diferencial em relação ao ChatGPT, Gemini e Claude é o uso de conteúdo público gerado pelos usuários no Instagram e Facebook para alimentar a inteligência.
O código aberto também rendeu elogios a Mark Zuckerberg por parte de figuras do setor de tecnologia.
↳ OpenAI e Google, ao contrário, mantêm os códigos de ChatGPT e Gemini sob sigilo.
A nova aposta. A Meta começou a liberar uma série de funções novas para criadores de conteúdo.
Uma delas, batizada de Movie Gen, permite gerar vídeos realistas a partir de comandos em texto. Até cineastas estão no público-alvo.
A startup Runway e o próprio ChatGPT são as referências nessa geração de conteúdo multimídia.
Fonte: Folha SP (10/10/2024)
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