“Robôs nunca vão dominar o mundo”, essa frase poderia ter sido dita por um cientista ou especialista em robótica, mas na verdade, quem disse isso foi um robô. Mais especificamente a Ameca, um robô humanoide que está chamando atenção por suas expressões ultrarrealistas.
Apesar de longe da nossa realidade, esses robôs estão aparecendo cada vez mais e surpreendendo pela sua inteligência artificial e até mesmo pela capacidade de realizar tarefas como os humanos. Para explorar esse mundo, o Olhar Digital fez uma lista com os 4 robôs humanoides com aparência ultrarrealista mais conhecidos.
Robôs ultrarrealistas humanoides: veja os principais
Ameca
Vamos começar por um que já citamos. A Ameca, desenvolvida Engineered Arts, está aparecendo bastante nos últimos meses por conta de seu rosto ultrarrealistas (e suas frases suas estranhas frases sobre os robôs nunca dominarem o mundo).
A empresa afirma que esse é o “robô em forma humana mais avançado e ultrarrealistas do mundo”. “Todos nós já vimos isso nos filmes, todos nós vimos ‘I, Robot’ e ‘AI Artificial Intelligence’”, disse Morgan Roe, diretor de operações da Engineered Arts, à CNET no ano passado. “E de repente, isso é real.”
Todas essas “caras e bocas” que o robô é capaz de fazer são ferramentas importantes para facilitar a interação homem-máquina. “Ameca é a plataforma perfeita para desenvolver a interação entre nós humanos e qualquer metaverso ou reino digital”, diz o site do produto.
Sophia
Talvez a mais famosa representante da classe dos robôs com cara de gente seja Sophia. Criada em 2016 pela Hanson Robotics, do engenheiro David Hanson, ela já deu entrevistas para diversos programas de TV pelo mundo e até ganhou cidadania da Arábia Saudita após se apresentar para uma plateia de investidores em 2017.
Seu rosto foi modelado tendo como base a esposa de Hanson e a atriz Audrey Hepburn. Assim como os outros humanóides citados, ela possui dezenas de pequenos motores na face capazes de articular expressões sutis ou mais complexas. Um algoritmo de inteligência artificial toma conta das suas interações com pessoas reais.
Nem sempre o algoritmo (baseado em centenas de respostas pré-programadas para serem lidas ao som de algumas palavras-chave) funciona bem. Sophia já deu declarações polêmicas, como a de que iria “destruir humanos” e de que “possuía alma“. Mas são apenas bugs na programação que geram manchetes na imprensa internacional.
Nadine
Talvez o com o rosto mais humano dessa lista, a Nadine não foi criada com o objetivo de fazer tarefas domésticas nem nada do tipo. No entanto, a função dessa máquina não deixa de ser fundamental: fazer companhia. Por isso, ao contrário de outros robôs, esse foca em ter um rosto mais amigável e não necessariamente expressões ultrarrealistas.
Desenvolvida pela Universidade Tecnológica Nanyang de Cingapura, a Nadine é capaz de conversar com pessoas, cumprimentar e interagir. Até mesmo o humor desse robô pode mudar dependendo dos rumos que a conversa toma.
“À medida que os países do mundo enfrentam dificuldades com o envelhecimento da população, os robôs sociais podem tornar-se numa solução para a diminuição da força de trabalho.” Para além disso, Thalmann acredita que robôs como Nadine poderão ser uma companhia para crianças e idosos e até servir de plataforma para a “distribuição de serviços de saúde no futuro”, explicou a líder do projeto, Nadia Thalmann. Thalmann.
Bina48
Esse robô ultrarrealista foi criado para um propósito pouco esperado para um cérebro eletrônico: dar aulas. O Bina48 se tornou o primeiro robô “professor”. O aparelhou ministrou aulas de filosofia ao lado do professor William Barry, na Academia Militar de West Point, nos Estados Unidos.
A aula foi apenas um teste para verificar se a inteligência artificial era capaz de entender conceitos bastante complexos e transmitir para os estudantes. O resultado foi bem surpreendente. O robô conseguiu responder as dúvidas dos estudantes e manter um alto nível de interação durante a aula.
De acordo com a Hanson Robotics, que criou o robô, a Bina48 foi desenvolvida inspirada em uma humana real, Bina Aspen, após passar “mais de cem horas compilando todas as suas memórias, sentimentos, e crenças”. BINA48 se envolve em conversas com outros humanos, como oferecer um relato emocional das mudanças de personalidade de seu irmão depois de voltar para casa da Guerra do Vietnã”.
Fonte: Olhar Digital, Colaboração: Houw Ho Ling (16/09/2022)
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