O presidente Lula disse ainda que a “indústria do conhecimento” será objeto de estratégia nacional, que envolverá os bancos públicos.
O presidente Luis Inácio Lula da Silva, defendeu o papel do Estado como articulador da transição digital em seu discurso de posse, hoje, 1 de janeiro, no Congresso Nacional. “Caberá ao estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o Século XXI, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a tecnologia e garanta acesso a financiamentos com custos adequados”.
Conforme o seu discurso, a “indústria do conhecimento” será objeto de estratégia nacional, “planejada em diálogo com o setor produtivo, centros de pesquisa e universidades, junto com o Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação, os bancos públicos, estatais e agências de fomento à pesquisa.
O presidente voltou a falar no estímulo à industrialização do país. “Temos capacidade técnica, capitais e mercado em grau suficiente para retomar a industrialização e a oferta de serviços em nível competitivo”.
Números ruins
Mas o presidente salientou que terá muitas dificuldades pela frente. ” O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição do Governo é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da Saúde. Desmontaram a Educação, a Cultura, a Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública, a proteção às florestas, a assistência social. “Desorganizaram a governança da economia, dos financiamentos públicos, do apoio às empresas, aos empreendedores e ao comércio externo. Dilapidaram as estatais e os bancos públicos, entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados para saciar a estupidez dos rentistas e acionistas privados das empresas públicas.”
Lei de Acesso à Informação
Lula disse ainda que, a partir de hoje, a Lei de Acesso à Informação volta a ser cumprida pelo governo e o Portal da Transparência voltará a cumprir o seu papel.
Disse também que não carrega qualquer ânimo de revanche, mas irá garantir o primado da Lei. “Quem errou responderá por seus erros, com direto amplo de defesa, dentro do devido processo legal”. Por fim, defendeu a democracia, sempre.
Fonte: Tele.Síntese (01/01/2023)
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