sexta-feira, 4 de outubro de 2024

TIC: CPQD tem o 1º laboratório do país que desenvolve tecnologia para testar celulares e baterias



CPQD, em Campinas, é referência em tecnologia de telecomunicações

Reportagem especial de 45 anos da EPTV, comemorados nesta terça-feira, mostra a evolução da entidade Fundação CPQD, sem fins lucrativos.

De uma iniciativa tecnológica para um elemento essencial na vida da população mundial. O celular mudou o modo das pessoas trabalhar, se comunicar e se relacionar. No Brasil, o primeiro laboratório a desenvolver uma tecnologia para testar os aparelhos e as baterias de lítio fica em Campinas (SP).

O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), entidade de pesquisa sem fins lucrativos, atualmente é referência na América Latina neste tipo de estudo.

O órgão nasceu há quase meio século e tem a trajetória entrelaçada com a da EPTV, que nesta terça-feira (1) completa 45 anos de existência. Para celebrar o aniversário, a emissora contou, em uma das reportagens especiais, a história do CPQD. Veja alguns detalhes abaixo e assista o vídeo no seguinte link.

Mudanças

A tecnologia para fazer os testes é a mesma, mas, com o tempo, os produtos químicos foram se modificando.

"A partir de 2007, quando a Anatel colocou exigência de ceritificação das células de bateria celular, o CPQD desenvolveu um laboratório específico para atender a demanda", disse Raul Beck, pesquisador do CPQD.

Em 2008, a EPTV mostrou a inovação. Os testes começaram em 2002 com até 80 baterias avaliadas simultaneamente por quatro meses. Elas passavam por fornos com temperatura de até 130 graus. Duas décadas depois, a tecnologia é a mesma, mas os equipamentos evoluíram.

No total, são 15 tipos de testes, segurança e desempenho. Atualmente, há tecnologia para testar até as powerbanks, que são carregadores de bateria portáteis.

Laboratório de conectividade

Há 20 anos, o CPQD lidou com a preocupação da população quanto à radioatividade das antenas, que boatos diziam ser cancerígenos.

Atualmente, sem esse fantasma, o laboratório de conectividade do CPQD usa braços robóticos que conseguem fazer testes de radiofrequência e imitam o sinal de uma operadora chegando no celular, para certificar de que a população não está em risco.

"Um líquido faz o papel do ser-humano e esse líquido tem as mesmas características da absorção do ser-humano. E ele consegue fazer um teste em todos os locais onde a gente fica com o celular próximo do corpo", disse o gerente de inovação, Antônio Marine de Oliveira. 

Fonte: EPTV (01/10/2024)

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