Estudo elaborado pela Consultoria Aditus com 119 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) mostra que, em média, o grupamento obteve uma rentabilidade negativa de 0,06% no mês de fevereiro. Já no acumulado dos dois meses do ano e no acumulado de 12 meses até fevereiro, a rentabilidade foi de 0,16% e 5,53%, respectivamente.
Das doze classes de investimento em que o estudo foi dividido, a que apresentou a melhor performance em fevereiro foi investimentos no exterior em renda variável, com rentabilidade de 4,25%. A sua participação na carteira do grupo, no entanto, era de apenas 1% no mês.
Já a classe com a pior performance no mês foi renda variável passiva, com rentabilidade negativa de 4,39%. A classe representava 0,91% dos ativos do grupo no mês.
As fundações que participam do levantamento são clientes da consultoria, com ativos mobiliários de aproximadamente R$ 259 bilhões no mês de fevereiro, que concordam com a divulgação consolidada dos seus resultados.
As 119 fundações possuíam em fevereiro 332 planos de benefícios, sendo 122 de Benefício Definido (BD), 125 de Contribuição Definida (CD) e 85 de Contribuição Variável (CV). Dos ativos de aproximadamente R$ 259 bilhões no mesmo mês, 50% estavam em planos BD (R$ 129 bilhões), 22% em planos CD (R$ 56 bilhões) e 28% em planos CV (R$ 74 bilhões).
Veja abaixo o quadro com as participações de cada classe de ativos e as suas respectivas rentabilidades no mês de fevereiro, no acumulado do ano e no acumulado de 12 meses:
Fonte: Invest. Institucional (19/03/2021)
Nota da Redação: Os dois maiores planos da Fundação Sistel, PBS-A (BD) e CPqDPrev (CV), ao contrario que a média dos outros planos previdenciários de outras fundações, tiveram rentabilidade positiva no mês de fevereiro, com 1,27% e 0,73%, respectivamente.
Considerando que a meta atuarial mensal de ambos planos foi de 1,14%, os resultados mostraram-se satisfatórios perante outros planos do mercado EFPC.
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