Objetivo é alinhar as metas da autarquia
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) organizou na última sexta-feira (16/6) um encontro com o objetivo de “iniciar processo de alinhamento das metas da autarquia às propostas do Relatório de Transição Governamental, elaborado em 2022”.
Participaram do encontro, denominado Oficina de Estratégia 2023/2027, diretores e gestores da autarquia, além de vários convidados, entre eles Adacir Reis, que entre 2003 e 2006 comandou a Secretaria de Previdência Complementar (SPC), órgão que precedeu a Previc na fiscalização do sistema de Previdência complementar.
As discussões servirão de subsídio para o novo plano estratégico da Previc, cuja aprovação está programada para o dia 27/6, durante reunião da Diretoria Colegiada da autarquia. “Esse planejamento é para renovar a visão de como devemos executar a missão da autarquia. Nossa meta é assegurar a revitalização e confiança do sistema de previdência complementar fechada pelas ações da Previc”, afirmou o superintendente da Previc, Ricardo Pena.
O advogado Adacir Reis reforçou a necessidade do aprimoramento do sistema sancionador e da supervisão baseada em risco, assim como a importância dos fundos de pensão para “desafogar” a previdência geral. “É preciso buscar um aprimoramento do arcabouço tributário no sentido de modernizar, revitalizar a agenda para estimular a poupança previdenciária privada”, afirmou. “Para setores de classe média, acho que a grande vocação é a previdência privada, via entidades de previdência complementar fechada”.
Outro convidado, o gerente de análise e pesquisa da Funpresp-Exe, Fabiano Soares, destacou um cenário econômico benigno que já permite vislumbrar, para o segundo semestre, um possível “afrouxamento monetário” com expectativa de redução da taxa de juros. Segundo Soares, a expectativa de queda dos juros é reflexo das boas notícias do cenário, que incluem a aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara e com votação no Senado prevista para a próxima quarta-feira (21/6), o arrefecimento da pressão inflacionária nos últimos meses e a perspectiva de um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
Fonte: Invest. Institucional (19/06/2023)
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