Hoje com notícias do Google, regulação da IA, WhatsApp, Twitter e Siemens
O Google viola leis antitruste e inibe a concorrência. Essa foi a conclusão de uma investigação da União Europeia (UE) divulgada ontem. A investigação foi aberta em 2021 e faz parte de um esforço da Comissão Europeia para impor limites às grandes empresas de tecnologia. Segundo a Comissão, a empresa violou as regras antitruste ao distorcer a concorrência no setor de tecnologia e publicidade, favorecendo os próprios serviços de tecnologia de exibição online em detrimento de concorrentes. Com o parecer do bloco, o Google terá que vender parte de seus serviços de publicidade digital para respeitar as leis de concorrência da UE. A companhia pode recorrer da decisão. (Estadão e CNN Brasil)
Outra decisão importante da União Europeia foi a aprovação de uma versão inicial de projeto que visa regulamentar o uso de inteligência artificial (IA) no bloco. Entre os principais pontos do texto aprovado ontem pelo Parlamento Europeu estão restrições ao uso de reconhecimento facial e transparência sobre o funcionamento de robôs, como o ChatGPT. Após a votação do projeto, países-membros, o Parlamento e a Comissão Europeia participarão de negociações até a redação final. A expectativa é que o texto seja aprovado até o fim do ano e que as empresas e organizações tenham um período de carência em torno de dois anos até que as regras entrem em vigor. (g1)
E o WhatsApp começou a liberar o envio de mensagens de vídeos curtos nos apps para Android e iOS. A nova função, disponível apenas na versão Beta do aplicativo para testadores, permite enviar clipes instantâneos de até 60 segundos para transmitir uma emoção rapidamente. Os vídeos curtos podem ser encaminhados de um chat para outro e a ferramenta pode ser acionada no botão de microfone. (Canaltech)
Direitos autorais. A NMPA, associação dos EUA que protege compositores, processou o Twitter e busca uma indenização de US$250 milhões por suposta violação de direitos autorais devido ao uso de cerca de 1.700 músicas em sua plataforma sem permissão. YouTube, Facebook, Snap e TikTok têm acordos e, coletivamente, pagam bilhões de dólares por ano à indústria da música.
Investimento tecnológico. A Siemens investirá US$2,2 bilhões para expandir a produção de alta tecnologia neste ano, incluindo uma nova fábrica de dispositivos de automação industrial em Cingapura e uma expansão na área de pesquisa e desenvolvimento em sua fábrica digital chinesa em Chengdu. Planos para a Europa e EUA também serão anunciados em breve.
Fonte: Canal do Meio e Bloomberg (15/06/2023)
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