Antes de tudo, defina seu perfil de risco. Se você perde o sono ao perceber uma variação diária negativa em seus investimentos, é melhor ficar distante de ativos de renda variável.
- Mas se o seu estômago aguenta o sobe e desce dos ativos, vale se expor a esses papéis –mas não apenas a eles.
O próximo passo é montar a reserva de emergência. Ela não deve ser considerada como um investimento, mas sim como um caixa que será resgatado em situações de estresse, como a perda de emprego ou uma doença, por exemplo.
- Por isso, mire em ativos seguros e de liquidez diária, como títulos públicos pós-fixados, fundos DI e CDBs de grandes bancos.
A conta sobre o quanto deve ser poupado também depende da estabilidade do emprego e do nível de consumo de cada um, mas é recomendável que seja superior a pelo menos seis meses da soma dos gastos mensais. Em alguns casos, pode chegar a três anos.
Vencida esta etapa, é hora de olhar para seu perfil de risco:
↳ Se for mais conservador, há na renda fixa opções que pagam um rendimento real, ou seja, já descontada a inflação do período. Entre elas, estão os títulos do governo, como Tesouro IPCA e o Tesouro Renda+, e os das empresas, como as debêntures –que devem ser analisadas com mais cuidado por envolver o risco das companhias.
↳ Se for mais arrojado, fundos multimercado ou papéis como ações, ETFs (fundos de índice) e FIIs (fundos imobiliários) podem compor parte de sua carteira. Esses ativos devem ser olhados com um objetivo de prazo mais longo, como a partir de dez anos, para fugir da dor de cabeça da variação de curto prazo.
Quer saber mais?
Fonte: Folha de SP (18/12/2023) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"Este blog não se responsabiliza pelos comentários emitidos pelos leitores, mesmo anônimos, e DESTACAMOS que os IPs de origem dos possíveis comentários OFENSIVOS ficam disponíveis nos servidores do Google/ Blogger para eventuais demandas judiciais ou policiais".