terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Meu Bolso: Como ter a tão falada independencia financeira ?

 

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Aprenda o passo a passo para obter a independência financeira
Para atingir a independência financeira, ou seja, chegar a um patamar em que a renda gerada por seu patrimônio seja suficiente para bancar seu padrão de consumo, é essencial ter duas coisas: tempo e disciplina.

↳ Quanto antes começar, mais fácil fica. Mesmo que o valor poupado seja baixo, o acúmulo de tempo vai fazer a diferença lá na frente, já que os juros sobre juros irão ajudar a impulsionar seu patrimônio com o passar dos anos. 

↳ Controle sobre os gastos. Quanto maior for seu orçamento mensal, maior será o desafio para chegar à independência financeira. Uma dica importante é não elevar muito seu padrão de vida quando receber um aumento no emprego ou enquanto seu patrimônio for crescendo.

✏️ Na ponta do lápis: para calcular qual o patrimônio necessário para viver do rendimento desses recursos, é preciso dividir o custo anual do indivíduo ou da família pela rentabilidade dos investimentos, explica a professora da ESPM Paula Sauer. Exemplo: 
  • 💸 Custo anual: R$ 100 mil;
     
  • 📈 Rentabilidade anual média: 5%
     
  • 💰Patrimônio necessário: R$ 2 milhões
Equilíbrio: viver apenas dos seus rendimentos pode ser um marco importante, mas os especialistas recomendam cautela para que isso não suba à cabeça. 
  • Ou seja, não postergar todos seus sonhos apenas para poupar recursos, mas também ter cuidado para não abrir mão da preocupação com o futuro.
     
  • Como afirma o influenciador Favelado Investidor à Folha, não adianta fazer muito dinheiro e não guardar nada.
Como investir para alcançar a independência financeira
Antes de tudo, defina seu perfil de risco. Se você perde o sono ao perceber uma variação diária negativa em seus investimentos, é melhor ficar distante de ativos de renda variável. 
  • Mas se o seu estômago aguenta o sobe e desce dos ativos, vale se expor a esses papéis –mas não apenas a eles.
O próximo passo é montar a reserva de emergência. Ela não deve ser considerada como um investimento, mas sim como um caixa que será resgatado em situações de estresse, como a perda de emprego ou uma doença, por exemplo. 
  • Por isso, mire em ativos seguros e de liquidez diária, como títulos públicos pós-fixados, fundos DI e CDBs de grandes bancos.
A conta sobre o quanto deve ser poupado também depende da estabilidade do emprego e do nível de consumo de cada um, mas é recomendável que seja superior a pelo menos seis meses da soma dos gastos mensais. Em alguns casos, pode chegar a três anos.

Vencida esta etapa, é hora de olhar para seu perfil de risco:

↳ Se for mais conservador, há na renda fixa opções que pagam um rendimento real, ou seja, já descontada a inflação do período. Entre elas, estão os títulos do governo, como Tesouro IPCA e o Tesouro Renda+, e os das empresas, como as debêntures –que devem ser analisadas com mais cuidado por envolver o risco das companhias.

↳ Se for mais arrojadofundos multimercado ou papéis como ações, ETFs (fundos de índice) e FIIs (fundos imobiliários) podem compor parte de sua carteira. Esses ativos devem ser olhados com um objetivo de prazo mais longo, como a partir de dez anos, para fugir da dor de cabeça da variação de curto prazo.

Quer saber mais?
Fonte: Folha de SP (18/12/2023)

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