Valor atualizado do novo equacionamento é de R$ 1,66 bilhões, que somará ao atualmente pago
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que aprovou plano de equacionamento de déficit de um fundo de pensão da Petros e que sua participação para a cobertura do plano será de 774,3 milhões de reais, segundo fato relevante.
A companhia afirmou que o plano envolve o equacionamento entre o déficit técnico acumulado e o déficit técnico ajustado de 2022. Segundo a Petrobras, esse montante atualizado pela meta atuarial até agosto deste ano é de 1,66 bilhão de reais.
A Vibra, antiga BR Distribuidora, afirmou que sua participação no equacionamento do déficit do plano até o final de 2022 era de 50,5 milhões de reais.
Os equacionamentos referem-se ao Plano Petros do Sistema Petrobras –Não-Repactuados (PPSP-NR), afirmou a estatal.
"O PPSP-NR é um plano de benefício definido e, de acordo com a Petros, a principal causa da elevação do déficit para um nível equacionável no exercício de 2022 foi o impacto da conjuntura econômica, especialmente sobre o segmento de renda fixa, além da soma de perdas atuariais relativas a componentes ligadas à gestão previdencial do plano", afirmou a Petrobras.
A Petrobras afirmou que os desembolsos pelas patrocinadoras serão decrescentes ao longo da vida do plano, com fluxo adicional anual médio estimado, para os primeiros cinco anos, em torno de 60 milhões de reais.
"O PED 2022 deverá obter manifestação favorável da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) para que a Petros possa implementar a cobrança de contribuições extraordinárias em abril de 2024, que se somará às contribuições normais e extraordinárias já em vigor", afirmou a Petrobras.
Fonte: UOL (22/12/2023)
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